quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Freguesia de Canelas

  • Brasão – “Escudo de prata, feixe de duas canas de verde, floridas de ouro e duas espigas de trigo verde, tendo ao centro em pala uma lança de vermelho com mula de azul, tudo atado por um torçal de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro “Canelas - Estarreja””.Bandeira – “Verde com um cordão e aborlas de ouro e verde, haste e lança de ouro”.

  • Selo - ”Nos termos da lei, com a legenda “junta de freguesia de canelas - Estarreja”.

  • Localização geográfica – A Freguesia de Canelas pertence ao Concelho de Estarreja e ao Distrito de Aveiro. Situando-se a 5km de Estarreja, A 4km DE Fermelã e a 9km de Albergaria-a-Velha. Tem aproximadamente uma área de 10,15 km e cerca de 1 486 habitantes segundo os Censos de 2001.



  • Toponímia - Pensa-se que Canelas é de origem medieval, devido ao seu topónimo, diminutivo de “Canna” e ao sufixo de “ella”. No entanto, defende-se também que esta freguesia esteja ligada aos mais antigos canaviais existentes na zona, onde actualmente se localiza a Igreja e onde as tecedeiras iam buscar canas para tecer.





  • Festas e Romarias:
    -S. Tomé - 21 de Dezembro;
    -A. António – Último Domingo de Julho;
    -Senhora da Saúde – Último Domingo de Agosto;

  • Artesanato: Tecelagem, renda, bordados, tanoaria, carro de bois e bateiras.

  • Colectividades: Associação Desportiva de Canelas, Sociedade Recreativa e Musical Bringue Canelense e Centro Social e Paroquial de S. Tomé de Canelas.
  • Gastronomia: Padas de Canelas e Vinho Verde



  • História

Esta Freguesia remonta aos tempos medievais, no entanto só foi instituída muito depois desse período histórico.
Canelas pertenceu ao Bispado de Coimbra e foi propriedade dos Marqueses de Angeja, esteve unida a S. Miguel de Fermelã, cujo abade, se tornou no século XVIII seu reitor, e apenas mais tarde foi separada de Fermelã.
Administrativamente pertenceu ao Concelho de Angeja (beneficiando do foral desta no dia 15 de Agosto de Angeja). Fazendo parte do Concelho de Estarreja desde 1855.
Durante a segunda metade do século XX, Canelas tornou-se num foco de emigrações, grande parte das vezes para Venezuela, atraídos pela prosperidade petroleira deste país sul-americano.
Actualmente ainda se encontra muitas famílias canelenses na Venezuela principalmente em Caracas.
E os poucos que regressaram à sua terra natal, formaram núcleos de população bilingue de espanhol venezuelano e português.





  • Figuras ilustres

-Francisco Joaquim Bringue, nasceu a 9 de Junho de 1763, filho de pai português e de mãe austríaca. Estudou em Lisboa, e desde cedo se dedicou as tertúlias com a sociedade literada, era dotado de uma enorme capacidade de improvisação juntamente com Manuel Mara Barbosa du Bocage.
Em 1801, mudou-se para a Vila de Mira, pertencente ao Distrito de Aveiro e onde morreu aos 93 anos.
Na sua obra destaca-se os cerca de 1400 sonetos, odes, epístolas (cançonetas, epígrafes, sátira, madrigais, fábulas)


-Sebastião Maria de Quadros Côrte Real, que nasceu no dia 20 de Janeiro de 1853 no enquanto jovem, Sebastião estudou na Universidade de Coimbra onde se tornou funcionário público tendo trabalhado como Secretário da Administração do concelho de Ovar.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Monumentos e património natural de Beduído


Sendo Beduído uma freguesia rica em Património Histórico-cultural, nela podemos visitar o Monumento aos Mortos da Grande Guerra (Primeira Guerra Mundial), o edifício da Câmara Municipal (Edifício dos Paços do Concelho) e a Casa da Cultura, ambos situados na Praça Francisco Barbosa, podemos ainda visitar a Biblioteca Municipal, a Casa Museu Marieta Solheiro Madureira, o Cine-teatro e a Casa da Areosa.
Como Património Natural e de lazer podemos encontrar o Parque Municipal (por onde passa o rio Antuâ) e o Esteiro de Estarreja.
Com carácter mais religioso, é possível visitar em Beduído a Igreja Paroquial de S.Tiago, o Cruzeiro do Sr. Coberto, a capela de St.º António, a capela de St.º Amaro, a capela de S.Joaquim, a Capela de St.ª Barbara, a capela de S.Filipe de Néri e as Alminhas.
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Curiosidade
Nesta freguesia a gastronomia típica preenche-se com a carne assada , broa de milho, e dobrada e a regueifa doce.


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Veja o meu Slide Show!

Beduído


Brasão: escudo de ouro, uma ponte de dois arcos, de negro, lavrada de prata, firmada nos flancos e movente de uma faixeta ondada de azul, em ponta; em chefe, uma vieira de púrpura entre uma roda dentada à dextra e uma mó à sinistra, ambas de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «BEDUÍDO».
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A sua história
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A freguesia de Beduído aparece pela primeira vez com a designação de “Vila Antoan” (actual cidade de Estarreja e parte da Fregesia), em textos medievais, e em concreto nas actas do concílio de Lugo (aproximadamente no ano de 569).
No século XIII a vila de Antuã passa de senhorio civil para o Mosteiro de Arouca (facto devidamente confirmado na Carta Passada Por D Afonso III a 25 de Outubro de 1257, em Coimbra) em troca do Couto de Bouças.
Em 15 de Novembro de 1519, a Vila Antuã recebeu o foral de D. Manuel I.
No século XVIII, a freguesia de S.Tiago de Beduído enquadrava-se na província de Beira Baixa, pertencendo à comarca de Esgueira.
Estarreja (1) torna-se sede do Concelho com o mesmo nome em 1835. Em 1896 é inaugurado o actual edifício dos Paços do Concelho, graças à acção de Francisco Barbosa.
Após um rápido desenvolvimento industrial, ligado ao sector químico a partir de 1950, a vila e freguesia conheceram uma maior expansão populacional.
Em 9 de Dezembro de 2004 foi aprovado, por unanimidade, a elevação de Estarreja a Cidade, oficializada em Diário de Republica, em 26 de Janeiro de 2005.
(1) Por “vila de Estarreja” entende-se a área mais central da freguesia, mas rapidamente se funde com toda a freguesia de Beduído.
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Curiosidade
O topónimo Beduído tem a sua origem provável no termo árabe “Badaui” (Beduído), que significa “Homem do Campo”, o que indica que este local tenha sido Habitado por camponeses.
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Espero ter despertado um pouco da tua curiosidade.
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E não te esqueças, vem "Mergulhar" em Estarreja!!!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Freguesia de Avanca

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Brasão: Escudo azul, o símbolo de esculápio de ouro, entre um canado e uma bigorna, ambos de prata e, em ponta, duas burelas ondadas do mesmo. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “AVANCA”



Um pouco da sua história...



Avanca, em documentos medievais ao longo do século X e até ao século XV, aparece como “Abanca”; “Auanca” e “Avaqua”. Na sua forma actual começou a usar-se no século XV, mas apareceu escrita pela primeira vez no ano de 1046. Existem igualmente teorias que defendem que antigamente terá aqui existido uma vila com o nome de Banca, há outros que defendem que Avanca é a corrupção de “Avenca”, uma planta medicinal.
Admite-se que tenha sido localizado aqui o antigo Convento de Santa Marinha, que em 992 foi doado ao bispo D. Gomado e ao Mosteiro de Crestuma.
Em 1245, D. Sancho doa o padroado de Avanca a D. Pedro, Bispo do Porto, e à sua Sé. Em 25 de Outubro de 1257, D. Afonso faz doação à Abadessa e ao Mosteiro de Avanca. Assim, até 1834, a Abadessa de Arouca foi usufruindo esta doação.



O seu património histórico-cultural, artesanato e gastronomia


Avanca é uma freguesia rica em agricultura, criação de gado e produção de leite, da qual resulta que a sua figura seja a da leiteira.
Com edifícios antigos, além de interessantes igrejas, como a Igreja de Santa Marinha, capelas, como a de Sto António e alminhas, menciona-se a Casa do Mato; a Quinta do Outeiro; a Estação de caminho de ferro e a Quinta do Marinheiro (Casa – Museu Egas Moniz). Podemos ainda mencionar o Monumento ao Emigrante, a Ribeira de Mourão e o Monumento a Egas Moniz.
Quanto à gastronomia, Avanca é conhecida pela sua caldeirada de enguias, pelo queijo, rojões, vinho, carne assada e pela regueifa doce, sendo o seu expoente do artesanato as cangas pintadas.






Para quem tiver curiosidade aqui ficam algumas lendas...




A Vila de Avanca era fértil em sítios ligados a histórias de «bruxas», «mouras encantas» e «grades de ouro». Já são poucas as pessoas que têm conhecimento destas lendas, pois deixaram de ser transmitidas de geração em geração e são poucos os registos escritos das mesmas.
A noite de S. João é uma noite muito caracterizada nas lendas de Avanca, pois nessa noite, segundo o que se dizia, aparecia uma grade de ouro no fundo do Poço dos Chavões (situado nas Chousinhas - era uma zona profunda do Rio Gonde) e, para a tirar do rio, era preciso uma junta de bois negros. Nessa mesma noite, diz-se também, que no Pinhal do Engelim (ainda não foi possível determinar a localização deste pinhal) aparecia uma «moura encantada», e que na ponte da Várzea (também no Rio Gonde a nascente da Nestlé) apareciam «bruxas» à meia-noite. Diz-se que no lugar do Fojo, a mina da Água Nova, também chamada a Mina dos Nove, teria como origem uma nascente que brotou subitamente do sulco do arado ou da charrua, quando um lavrador andava a lavrar o terreno.



Descobre Avanca…

Uma freguesia que tem muito para dar!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Carnaval Estarreja 2008

Aqui ficam algumas imagens para recordar o carnaval de Estarreja 2008, ou para o ficarem a conhecer, se for caso disso.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Curiosidades sobre o Concelho de Estarreja


  • Feriado Municipal – 13 de Junho
  • Orago - S. António

  • Carnaval Estarrejense

Atrai milhares de visitantes à cidade, nomeadamente nos desfiles de Domingo Gordo e de Terça – Feira de Carnaval. Outro dos momentos altos desta época, é o corso infantil, que se realiza uma semana antes. O carnaval de Estarreja movimenta centenas de pessoas ao longo de todo o ano.


  • História - As origens do Carnaval de Estarreja datam o final do século XIX, Chegando nessa altura notícias das famosas ”Batalhas das Flores”, que eram cortejos bastante animados da época carnavalesca, com carros alegóricos ricamente guarnecidos, com o patrocínio de algumas empresas e famílias locais.


Desfilavam nas ruas estarrejenses, em manifestações divertidas. E ao longo dos anos este carnaval tomava algumas proporções, no entanto a instabilidade política que se vivia no país, levou ao esquecimento desta época festiva, sendo lembrada por apenas alguns foliões que insistiam na continuação desta prática.





Em 1978, a comissão organizadora contactou a Câmara Municipal, para obter alguns apoios logísticos, e nesse mesmo ano procedeu-se à vedação da Praça Francisco Barbosa, em que cada pessoa adulta pagava 20$00.





Com o apoio da Câmara Municipal o Carnaval toma outras proporções, e com a cobrança das entradas foi possível verificar um aumento significativo da qualidade.